Foi através da arquitetura que a arte romana conseguiu maior expressão e significação histórica. Grande construtora de cidades, podemos observar a grande imponência que a civilização romana tinha através de suas grandes construções como os aquedutos e muralhas, que podem ser vistas até hoje graças a solidez que foram feitas.
Os romanos antigos afirmavam que a arquitetura era a expressão suprema das artes, sendo assim recebendo muita atenção das autoridades. Ela era extremamente funcional, ou seja, atendia objetivos de resolver os problemas urbanos da cidade. Mas não bastava ser prático, as construções deveriam ter uma combinação harmônica entre beleza e utilidade nas mais variadas construções como teatros, basílicas, templos religiosos, palácios, estradas e pontes que interligavam as mais diversas regiões do império, facilitando o trânsito de pessoas e o tráfego de mercadoria para as outras regiões.
A seguir falaremos sobre algumas construções, as moradias e a arte produzida pelos romanos.
Aquedutos
Arcos com canaletas que conduziam a água dos reservatórios para as cidades. Eram feitos de pedra e significou um avanço na canalização e distribuição de água na Antiguidade. Os romanos também desenvolveram um complexo sistema de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.
Coliseu
Podemos apreciar até hoje uma das maiores construções feito pelo homem na antiguidade: o Coliseu. Esse enorme anfiteatro poderia acomodar cerca de 50 telespectadores que iam até o local em busca de “diversão”, que poderia ser consideravelmente variado, desde combate de gladiadores (podendo envolver animais ferozes como leões), execução de presos e até batalhas navais, com direito a navios que navegavam nas águas dentro do Coliseu.
Os assentos eram de mármore e a escadaria ou arquibancada poderiam ser divididas em 3 grupos de acordo com as classes sociais:
- O podium para as classes altas;
- A maeniana, sector destinado à classe média; ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres;
- A tribuna imperial ou pulvinar, encontrava-se situada no podium onde o imperador tinha o privilégio de se sentar nela (tribuna), lugar onde só tinham acesso os magistrados e os senadores de todo o Império.
O Coliseu também contava com um sistema de bases de sustentação da grande cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores. Para evitar problemas nas saídas dos espetáculos, os arquitetos projetaram escadarias de saída. Em menos de três minutos, o Coliseu podia ser totalmente evacuado.
Domus
Eram casas particulares, onde moravam os cidadãos mais ricos. Ela era toda volta ao se interior. O abastecimento de água das Domus era feito através de aquedutos, que levavam a água das fontes laterais diretamente para as casas particulares, termas e fontes.
O mobiliário romano era escasso, mas isso era compensado pela riqueza dos materiais com que a casa era construída e decorada: chão de mosaico, paredes de mármore ou decoradas com belas pinturas.
Insulas
São as moradias aos menos abastados da sociedade. Eram pequenos espaços alugados que abrigavam famílias. A sua construção era muito frágil, feita de madeira e tijolo, o que fazia das insulas alvos para os incêndios. Devido a este factor, entre outros, foi possível o grande incêndio em Roma durante o governo de Nero. Em Roma a proporção de insulas para domus era de quatro para um.
Esculturas
Os romanos, por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade. Os escultores romanos buscavam a reprodução mais fiel possível da realidade em suas obras e centravam-se nos aspectos psicológicos, ou seja, a obra evidenciava o caráter, a honra e a glória do retratado.
Bibliografia:
Janson, H. W e Janson, Antony F. Iniciação á História da Arte. São Paulo, Livraria Martins Fontes Editora.
Resumo elaborado por Camila André
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