Quando pensamos na Arte Grega sempre temos que ter em mente as palavras beleza e perfeição. A preocupação dos artistas gregos era destacar a perfeição e a natureza humana da forma mais bela e real possível em suas obras, visto que, o homem era o personagem principal desta sociedade.
A arte grega pode ser dividido em 3 grandes períodos: o arcaico, clássico e helenístico.
Durante o período arcaico os homens são representados com cabelos cumpridos e para trás, o contrário das mulheres que temos cabelos para frente. Com influência das técnicas usadas na arte egípcia, as primeiras estátuas gregas ficam parecidas com as feitas no Egito.
Podemos dizer que a perfeição é a palavra que melhor define o perído clássico. Nada sobra, nada falta, tudo é perfeito. O equilíbrio e a harmonia são características deste período Nas esculturas os homens são representados nús como forma de amostrar a perfeição humana. E, ao contrário do período arcáico onde as estátutas possuem cabelos compridos, agora os cabelos são curtos para amostrar a nuca, como um sinal de virilidade.
O “Discóbulo de Miron” (figura abaixo) é uma representação ideal do quê é a perfeição neste período. Ele é um jovem atleta e que, apesar de estar segurando um peso, seu rosto não possui expressões que dê sinal de cansaço ou qualquer fadiga que esta ação representa.
Ao contrário do clássico, o período helenístico dá certa “dramaticidade” às suas obras, homens são representados com barbas e já podemos perceber algumas “sobras” nas composições. Um bom exemplo de obras deste período que possuem estas características e a estátua de Laocoonte e seus filhos e de Vitória de Samotrácia, imagens encontradas abaixo.
Podemos perceber dramaticidade nesta figura. Laocoonte, a figura central, é representado com cabelos compridos e barba e seu rosto possui expressões, o que não encontramos no período clássico.
Podemos encontrar na imagem de Vitória de Samotrácia (abaixo) que a questão de “sobrar”, que antes não era visto no período clássico, já pode ser encontrado no helenístico. Podemos ver que a imagem possui panos em volta do seu corpo e que estão “voando”. Se esta imagem fosse no período clássico, ela estaria mais “enxuta”, sem panos.
Outro ponto importante da arte grega é a arquitetura. Por serem politeístas, os gregos desenvolveu sua arquitetura na construção de templos para os seus deuses e que poderiam ter características específicas de acordo com o Deus homenageado. Basicamente, os templos tinham uma forma retangular e com difícil acesso ao seu interior, onde estava localizada a estátua do deus daquele templo.
A utilização de colunas de pedra é uma das características marcante, sendo responsável pelo aspecto monumental das construções. Elas poderiam ser encontradas em tipos: Dôrico, Jônico e Coríntio.
A ordem Dórica é um estilo com poucos detalhes e que transmite uma sensação de firmeza. Ela é usada nos templos de desuses masculinos ou de deusas guerreiras. A sua representação seria como um braço masculino segurando um peso. Ela não possui pedestal.
A ordem Jônica tem características mais femininas e são localizadas nos templos de deusas. Este estilo transmite leveza, em função dos desenhos apresentados, principalmente nas colunas das construções. É como se fosse um braço de uma mulher segurando o seu rosto. Outra característica deste estilo era o uso de base circular éter estrutura mais ina que as Dóricas.
A ordem Coríntia foi pouco utilizado pelos arquitetos gregos, caracterizava-se pelo excesso de detalhes, que visava expressão de luxo e poder. Os capitéis das colunas eram, geralmente, decorados com folhas.
Bibliografia:
Janson, H. W e Janson, Antony F. Iniciação á História da Arte. São Paulo, Livraria Martins Fontes Editora.
resumo: por Camila Andre
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