Blog da matéria História da Arte ministrada pela professora Lourdes Luz na Universidade Veiga de Almeida - Campus Barra.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Grécia
Linha do tempo
Kouro (acima) e Koré (abaixo) - período arcaico
(período clássico)
Discóbolo de Miron (período clássico)
Vitoria de Samotracea (período helenístico)
Lacoonte (período helenístico)
Roma - Arte e Arquitetura
Para saber mais:
JANSON, HW. Iniciação à História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996
STRICKLAND, Carol. Arte Comentada. Rio de Janeiro:Ediouro, 1999.
JANSON, HW. Iniciação à História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996
STRICKLAND, Carol. Arte Comentada. Rio de Janeiro:Ediouro, 1999.
Maquete (trecho) de Roma Antiga
Anfiteatro - COLISEU. Um exemplar de arquitetura pela grandiosidade e complexidade construtiva. O grande espaço de lazer e diversão para os romanos. Gladiadores. Leões. Lutas.
Importante equipamento na estrutura urbana da cidade romana. A água era distribuída por toda a cidade (edifícios públicos e residências nobres)
Mercado
Fórum
Rua de cidade romana - um corte longitudinal
Estrutura de cidade romana: 2 grandes avenidas - CARDO e DECUMANUS; FORUM no cruzamento das avenidas; desenho da cidade = tabuleiro de xadrez; cercado por muralhas
Renascimento - um novo olhar
Decapitação de João Batista, Van der Weyden
Virgem de Rolim, Van Eyck
Na perspectiva renascentista a pintura por vezes fica contida no CUBO.
Nosso olhar persegue linhas e planos
Janelas e portas abrem o cubo deixando uma possibilidade para "respirar"
Sem emoção e alguma desproporção
Onde está o equilíbrio ??
Luz & Cor - Impressionismo
Plantas aquáticas
Monte de feno (foram 49 telas com o mesmo tema - já não importava mais o objeto pintado e SIM de que maneira a luz incidia neste objeto)
Catedral de Rouen (Monet pintou 13 telas desta Catedral em diversos momentos do dia e em estações diferentes)
O movimento nasceu na França no início de 1860 e durou até 1886.
Principais objetivos: apresentar a "impressão" ou as percepções sensoriais; captar a fugacidade do momento; inexistência do desenho (a estrutura do desenho).
O artista colocava na tela as cores e formas que passavam diante de seus olhos. As cores se misturavam na própria tela. Pintura ao ar livre.
referência:
STRICKLAND, Carol. A Arte Comentada. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
anotações por Lourdes Luz
Monte de feno (foram 49 telas com o mesmo tema - já não importava mais o objeto pintado e SIM de que maneira a luz incidia neste objeto)
Catedral de Rouen (Monet pintou 13 telas desta Catedral em diversos momentos do dia e em estações diferentes)
O movimento nasceu na França no início de 1860 e durou até 1886.
Principais objetivos: apresentar a "impressão" ou as percepções sensoriais; captar a fugacidade do momento; inexistência do desenho (a estrutura do desenho).
O artista colocava na tela as cores e formas que passavam diante de seus olhos. As cores se misturavam na própria tela. Pintura ao ar livre.
referência:
STRICKLAND, Carol. A Arte Comentada. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
anotações por Lourdes Luz
domingo, 15 de janeiro de 2012
Egito
Arquitetura
Foi durante o Antigo Império (2800 – 2400 a.C.) que a arquitetura egípcia teve um grande avanço com as construções das grandes pirâmides, que eram estrategicamente construídas no lado Oeste do Nilo, que é a direção do pôr do Sol e que tinham como função abrigar e proteger o corpo do faraó. As pirâmides representavam o poder máximo que o faraó exercia nos campos políticos, econômicos e sociais no Egito. Quanto maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por isso, os faraós se preocupavam com a grandeza destas construções que levavam décadas para serem finalizadas. Além das pirâmides, que era destinado somente ao faraó, a arquitetura egípcia também possuía como túmulos as mastabas, que eram túmulos destinados a nobreza e os hipogeus, que era para o povo. Além disso, a esfinge, que é representado com o corpo do leão (que significava força) e a cabeça humana (que simbolizava a sabedoria), era colocada na alameda de entrada do templo para afastar os maus espíritos. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, os cadáveres dos faraós eram mumificados e colocados nas pirâmides, com o objetivo de preservar e proteger o corpo. Assim, elas passavam o sentimento de eternidade e um aspecto impenetrável, já que era difícil o acesso à tumba e aos pertences valiosos do faraó que eram guardados junto s ao seu corpo mumificado.
Escultura
As esculturas produzidas pelos egípcios tentavam demonstrar a imponência de seus governantes, assim, a proporção do corpo das estátuas dos faraós eram exageradamente grandes para dar a impressão de força e de majestade. Geralmente eles eram retratos em posição serena, sem demostrar nenhuma emoção e quase sempre de frente. As estátuas que representavam o povo tedia para o maior realismo possível. Foram encontradas nas tumbas dos faraós muitas esculturas que representavam o povo na execução de seus trabalhos. Como eles acreditavam na vida após a morte, para eles esta era uma forma de facilitar vida do governante na outra vida.
Grande parte das pinturas estão localizadas nas pirâmides e sua simbologia retratava a vida do faraó e outros temas como a vida religiosa e o cotidiano. A hierarquia da sociedade também era representada nas pinturas. Como sendo a pessoa mais importante do reino, o faraó tinha lugar de destaque e o tamanho da sua representação era maior que os outros. O padrão nas pinturas também seguia no quesito das cores. As figuras femininas são representadas na cor ocre, enquanto a masculina na cor vermelha. Estas tintas eram obtidas na natureza através de pós de minérios e substâncias orgânicas. Uma das principais características das pinturas é a Lei da frontalidade, onde os olhos e troncos eram virados de frentes, enquanto a cabeça, pernas e pés eram representados de perfil.
por Camila Andre
fonte: Iniciação a História da Arte, Janson
Foi durante o Antigo Império (2800 – 2400 a.C.) que a arquitetura egípcia teve um grande avanço com as construções das grandes pirâmides, que eram estrategicamente construídas no lado Oeste do Nilo, que é a direção do pôr do Sol e que tinham como função abrigar e proteger o corpo do faraó. As pirâmides representavam o poder máximo que o faraó exercia nos campos políticos, econômicos e sociais no Egito. Quanto maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por isso, os faraós se preocupavam com a grandeza destas construções que levavam décadas para serem finalizadas. Além das pirâmides, que era destinado somente ao faraó, a arquitetura egípcia também possuía como túmulos as mastabas, que eram túmulos destinados a nobreza e os hipogeus, que era para o povo. Além disso, a esfinge, que é representado com o corpo do leão (que significava força) e a cabeça humana (que simbolizava a sabedoria), era colocada na alameda de entrada do templo para afastar os maus espíritos. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, os cadáveres dos faraós eram mumificados e colocados nas pirâmides, com o objetivo de preservar e proteger o corpo. Assim, elas passavam o sentimento de eternidade e um aspecto impenetrável, já que era difícil o acesso à tumba e aos pertences valiosos do faraó que eram guardados junto s ao seu corpo mumificado.
Escultura
As esculturas produzidas pelos egípcios tentavam demonstrar a imponência de seus governantes, assim, a proporção do corpo das estátuas dos faraós eram exageradamente grandes para dar a impressão de força e de majestade. Geralmente eles eram retratos em posição serena, sem demostrar nenhuma emoção e quase sempre de frente. As estátuas que representavam o povo tedia para o maior realismo possível. Foram encontradas nas tumbas dos faraós muitas esculturas que representavam o povo na execução de seus trabalhos. Como eles acreditavam na vida após a morte, para eles esta era uma forma de facilitar vida do governante na outra vida.
Rainha Nefertite
Escriba sentado
Pintura Grande parte das pinturas estão localizadas nas pirâmides e sua simbologia retratava a vida do faraó e outros temas como a vida religiosa e o cotidiano. A hierarquia da sociedade também era representada nas pinturas. Como sendo a pessoa mais importante do reino, o faraó tinha lugar de destaque e o tamanho da sua representação era maior que os outros. O padrão nas pinturas também seguia no quesito das cores. As figuras femininas são representadas na cor ocre, enquanto a masculina na cor vermelha. Estas tintas eram obtidas na natureza através de pós de minérios e substâncias orgânicas. Uma das principais características das pinturas é a Lei da frontalidade, onde os olhos e troncos eram virados de frentes, enquanto a cabeça, pernas e pés eram representados de perfil.
por Camila Andre
fonte: Iniciação a História da Arte, Janson
Grécia
Quando pensamos na Arte Grega sempre temos que ter em mente as palavras beleza e perfeição. A preocupação dos artistas gregos era destacar a perfeição e a natureza humana da forma mais bela e real possível em suas obras, visto que, o homem era o personagem principal desta sociedade.
A arte grega pode ser dividido em 3 grandes períodos: o arcaico, clássico e helenístico.
Durante o período arcaico os homens são representados com cabelos cumpridos e para trás, o contrário das mulheres que temos cabelos para frente. Com influência das técnicas usadas na arte egípcia, as primeiras estátuas gregas ficam parecidas com as feitas no Egito.
Podemos dizer que a perfeição é a palavra que melhor define o perído clássico. Nada sobra, nada falta, tudo é perfeito. O equilíbrio e a harmonia são características deste período Nas esculturas os homens são representados nús como forma de amostrar a perfeição humana. E, ao contrário do período arcáico onde as estátutas possuem cabelos compridos, agora os cabelos são curtos para amostrar a nuca, como um sinal de virilidade.
O “Discóbulo de Miron” (figura abaixo) é uma representação ideal do quê é a perfeição neste período. Ele é um jovem atleta e que, apesar de estar segurando um peso, seu rosto não possui expressões que dê sinal de cansaço ou qualquer fadiga que esta ação representa.
Ao contrário do clássico, o período helenístico dá certa “dramaticidade” às suas obras, homens são representados com barbas e já podemos perceber algumas “sobras” nas composições. Um bom exemplo de obras deste período que possuem estas características e a estátua de Laocoonte e seus filhos e de Vitória de Samotrácia, imagens encontradas abaixo.
Podemos perceber dramaticidade nesta figura. Laocoonte, a figura central, é representado com cabelos compridos e barba e seu rosto possui expressões, o que não encontramos no período clássico.
Podemos encontrar na imagem de Vitória de Samotrácia (abaixo) que a questão de “sobrar”, que antes não era visto no período clássico, já pode ser encontrado no helenístico. Podemos ver que a imagem possui panos em volta do seu corpo e que estão “voando”. Se esta imagem fosse no período clássico, ela estaria mais “enxuta”, sem panos.
Outro ponto importante da arte grega é a arquitetura. Por serem politeístas, os gregos desenvolveu sua arquitetura na construção de templos para os seus deuses e que poderiam ter características específicas de acordo com o Deus homenageado. Basicamente, os templos tinham uma forma retangular e com difícil acesso ao seu interior, onde estava localizada a estátua do deus daquele templo.
A utilização de colunas de pedra é uma das características marcante, sendo responsável pelo aspecto monumental das construções. Elas poderiam ser encontradas em tipos: Dôrico, Jônico e Coríntio.
A ordem Dórica é um estilo com poucos detalhes e que transmite uma sensação de firmeza. Ela é usada nos templos de desuses masculinos ou de deusas guerreiras. A sua representação seria como um braço masculino segurando um peso. Ela não possui pedestal.
A ordem Jônica tem características mais femininas e são localizadas nos templos de deusas. Este estilo transmite leveza, em função dos desenhos apresentados, principalmente nas colunas das construções. É como se fosse um braço de uma mulher segurando o seu rosto. Outra característica deste estilo era o uso de base circular éter estrutura mais ina que as Dóricas.
A ordem Coríntia foi pouco utilizado pelos arquitetos gregos, caracterizava-se pelo excesso de detalhes, que visava expressão de luxo e poder. Os capitéis das colunas eram, geralmente, decorados com folhas.
Bibliografia:
Janson, H. W e Janson, Antony F. Iniciação á História da Arte. São Paulo, Livraria Martins Fontes Editora.
resumo: por Camila Andre
A arte grega pode ser dividido em 3 grandes períodos: o arcaico, clássico e helenístico.
Durante o período arcaico os homens são representados com cabelos cumpridos e para trás, o contrário das mulheres que temos cabelos para frente. Com influência das técnicas usadas na arte egípcia, as primeiras estátuas gregas ficam parecidas com as feitas no Egito.
Podemos dizer que a perfeição é a palavra que melhor define o perído clássico. Nada sobra, nada falta, tudo é perfeito. O equilíbrio e a harmonia são características deste período Nas esculturas os homens são representados nús como forma de amostrar a perfeição humana. E, ao contrário do período arcáico onde as estátutas possuem cabelos compridos, agora os cabelos são curtos para amostrar a nuca, como um sinal de virilidade.
O “Discóbulo de Miron” (figura abaixo) é uma representação ideal do quê é a perfeição neste período. Ele é um jovem atleta e que, apesar de estar segurando um peso, seu rosto não possui expressões que dê sinal de cansaço ou qualquer fadiga que esta ação representa.
Ao contrário do clássico, o período helenístico dá certa “dramaticidade” às suas obras, homens são representados com barbas e já podemos perceber algumas “sobras” nas composições. Um bom exemplo de obras deste período que possuem estas características e a estátua de Laocoonte e seus filhos e de Vitória de Samotrácia, imagens encontradas abaixo.
Podemos perceber dramaticidade nesta figura. Laocoonte, a figura central, é representado com cabelos compridos e barba e seu rosto possui expressões, o que não encontramos no período clássico.
Podemos encontrar na imagem de Vitória de Samotrácia (abaixo) que a questão de “sobrar”, que antes não era visto no período clássico, já pode ser encontrado no helenístico. Podemos ver que a imagem possui panos em volta do seu corpo e que estão “voando”. Se esta imagem fosse no período clássico, ela estaria mais “enxuta”, sem panos.
Outro ponto importante da arte grega é a arquitetura. Por serem politeístas, os gregos desenvolveu sua arquitetura na construção de templos para os seus deuses e que poderiam ter características específicas de acordo com o Deus homenageado. Basicamente, os templos tinham uma forma retangular e com difícil acesso ao seu interior, onde estava localizada a estátua do deus daquele templo.
A utilização de colunas de pedra é uma das características marcante, sendo responsável pelo aspecto monumental das construções. Elas poderiam ser encontradas em tipos: Dôrico, Jônico e Coríntio.
A ordem Dórica é um estilo com poucos detalhes e que transmite uma sensação de firmeza. Ela é usada nos templos de desuses masculinos ou de deusas guerreiras. A sua representação seria como um braço masculino segurando um peso. Ela não possui pedestal.
A ordem Jônica tem características mais femininas e são localizadas nos templos de deusas. Este estilo transmite leveza, em função dos desenhos apresentados, principalmente nas colunas das construções. É como se fosse um braço de uma mulher segurando o seu rosto. Outra característica deste estilo era o uso de base circular éter estrutura mais ina que as Dóricas.
A ordem Coríntia foi pouco utilizado pelos arquitetos gregos, caracterizava-se pelo excesso de detalhes, que visava expressão de luxo e poder. Os capitéis das colunas eram, geralmente, decorados com folhas.
Bibliografia:
Janson, H. W e Janson, Antony F. Iniciação á História da Arte. São Paulo, Livraria Martins Fontes Editora.
resumo: por Camila Andre
sábado, 14 de janeiro de 2012
Roma
Foi através da arquitetura que a arte romana conseguiu maior expressão e significação histórica. Grande construtora de cidades, podemos observar a grande imponência que a civilização romana tinha através de suas grandes construções como os aquedutos e muralhas, que podem ser vistas até hoje graças a solidez que foram feitas.
Os romanos antigos afirmavam que a arquitetura era a expressão suprema das artes, sendo assim recebendo muita atenção das autoridades. Ela era extremamente funcional, ou seja, atendia objetivos de resolver os problemas urbanos da cidade. Mas não bastava ser prático, as construções deveriam ter uma combinação harmônica entre beleza e utilidade nas mais variadas construções como teatros, basílicas, templos religiosos, palácios, estradas e pontes que interligavam as mais diversas regiões do império, facilitando o trânsito de pessoas e o tráfego de mercadoria para as outras regiões.
A seguir falaremos sobre algumas construções, as moradias e a arte produzida pelos romanos.
Aquedutos
Arcos com canaletas que conduziam a água dos reservatórios para as cidades. Eram feitos de pedra e significou um avanço na canalização e distribuição de água na Antiguidade. Os romanos também desenvolveram um complexo sistema de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.
Coliseu
Podemos apreciar até hoje uma das maiores construções feito pelo homem na antiguidade: o Coliseu. Esse enorme anfiteatro poderia acomodar cerca de 50 telespectadores que iam até o local em busca de “diversão”, que poderia ser consideravelmente variado, desde combate de gladiadores (podendo envolver animais ferozes como leões), execução de presos e até batalhas navais, com direito a navios que navegavam nas águas dentro do Coliseu.
Os assentos eram de mármore e a escadaria ou arquibancada poderiam ser divididas em 3 grupos de acordo com as classes sociais:
- O podium para as classes altas;
- A maeniana, sector destinado à classe média; ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres;
- A tribuna imperial ou pulvinar, encontrava-se situada no podium onde o imperador tinha o privilégio de se sentar nela (tribuna), lugar onde só tinham acesso os magistrados e os senadores de todo o Império.
O Coliseu também contava com um sistema de bases de sustentação da grande cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores. Para evitar problemas nas saídas dos espetáculos, os arquitetos projetaram escadarias de saída. Em menos de três minutos, o Coliseu podia ser totalmente evacuado.
Domus
Eram casas particulares, onde moravam os cidadãos mais ricos. Ela era toda volta ao se interior. O abastecimento de água das Domus era feito através de aquedutos, que levavam a água das fontes laterais diretamente para as casas particulares, termas e fontes.
O mobiliário romano era escasso, mas isso era compensado pela riqueza dos materiais com que a casa era construída e decorada: chão de mosaico, paredes de mármore ou decoradas com belas pinturas.
Insulas
São as moradias aos menos abastados da sociedade. Eram pequenos espaços alugados que abrigavam famílias. A sua construção era muito frágil, feita de madeira e tijolo, o que fazia das insulas alvos para os incêndios. Devido a este factor, entre outros, foi possível o grande incêndio em Roma durante o governo de Nero. Em Roma a proporção de insulas para domus era de quatro para um.
Esculturas
Os romanos, por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade. Os escultores romanos buscavam a reprodução mais fiel possível da realidade em suas obras e centravam-se nos aspectos psicológicos, ou seja, a obra evidenciava o caráter, a honra e a glória do retratado.
Bibliografia:
Janson, H. W e Janson, Antony F. Iniciação á História da Arte. São Paulo, Livraria Martins Fontes Editora.
Resumo elaborado por Camila André
Os romanos antigos afirmavam que a arquitetura era a expressão suprema das artes, sendo assim recebendo muita atenção das autoridades. Ela era extremamente funcional, ou seja, atendia objetivos de resolver os problemas urbanos da cidade. Mas não bastava ser prático, as construções deveriam ter uma combinação harmônica entre beleza e utilidade nas mais variadas construções como teatros, basílicas, templos religiosos, palácios, estradas e pontes que interligavam as mais diversas regiões do império, facilitando o trânsito de pessoas e o tráfego de mercadoria para as outras regiões.
A seguir falaremos sobre algumas construções, as moradias e a arte produzida pelos romanos.
Aquedutos
Arcos com canaletas que conduziam a água dos reservatórios para as cidades. Eram feitos de pedra e significou um avanço na canalização e distribuição de água na Antiguidade. Os romanos também desenvolveram um complexo sistema de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.
Coliseu
Podemos apreciar até hoje uma das maiores construções feito pelo homem na antiguidade: o Coliseu. Esse enorme anfiteatro poderia acomodar cerca de 50 telespectadores que iam até o local em busca de “diversão”, que poderia ser consideravelmente variado, desde combate de gladiadores (podendo envolver animais ferozes como leões), execução de presos e até batalhas navais, com direito a navios que navegavam nas águas dentro do Coliseu.
Os assentos eram de mármore e a escadaria ou arquibancada poderiam ser divididas em 3 grupos de acordo com as classes sociais:
- O podium para as classes altas;
- A maeniana, sector destinado à classe média; ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres;
- A tribuna imperial ou pulvinar, encontrava-se situada no podium onde o imperador tinha o privilégio de se sentar nela (tribuna), lugar onde só tinham acesso os magistrados e os senadores de todo o Império.
O Coliseu também contava com um sistema de bases de sustentação da grande cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores. Para evitar problemas nas saídas dos espetáculos, os arquitetos projetaram escadarias de saída. Em menos de três minutos, o Coliseu podia ser totalmente evacuado.
Domus
Eram casas particulares, onde moravam os cidadãos mais ricos. Ela era toda volta ao se interior. O abastecimento de água das Domus era feito através de aquedutos, que levavam a água das fontes laterais diretamente para as casas particulares, termas e fontes.
O mobiliário romano era escasso, mas isso era compensado pela riqueza dos materiais com que a casa era construída e decorada: chão de mosaico, paredes de mármore ou decoradas com belas pinturas.
Insulas
São as moradias aos menos abastados da sociedade. Eram pequenos espaços alugados que abrigavam famílias. A sua construção era muito frágil, feita de madeira e tijolo, o que fazia das insulas alvos para os incêndios. Devido a este factor, entre outros, foi possível o grande incêndio em Roma durante o governo de Nero. Em Roma a proporção de insulas para domus era de quatro para um.
Esculturas
Os romanos, por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade. Os escultores romanos buscavam a reprodução mais fiel possível da realidade em suas obras e centravam-se nos aspectos psicológicos, ou seja, a obra evidenciava o caráter, a honra e a glória do retratado.
Bibliografia:
Janson, H. W e Janson, Antony F. Iniciação á História da Arte. São Paulo, Livraria Martins Fontes Editora.
Resumo elaborado por Camila André
O Gótico e o Românico
Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, sistema de produção feudal, sociedade hierarquizada e pela supremacia da Igreja Católica. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média, além de influenciar e supervisionar as artes produzidas na época. Ela também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos.
É neste período que a arquitetura voltada para a construção de igrejas ascende e surge o estilo românico e gótico. A seguir falaremos mais sobre eles e suas diferenças.
Românico
O termo "Românico" é uma referência às influências que as construções sofreram da cultura do Império Romano. Os monges beneditinos foram os primeiros a propor em suas construções as formas originais do românico. Surge assim uma arquitetura abobadada, de paredes sólidas e colunas terminadas em capitéis cúbicos. Os castelos seguiram um estilo voltado para o aspecto de defesa. As paredes eram grossas e existiam poucas e pequenas janelas. Tanto as igrejas como os castelos passavam uma ideia de construções “pesadas”, voltadas para a defesa. As igrejas deveriam ser fortes e resistentes para barrarem a entrada das “forças do mal”, enquanto os castelos deveriam proteger as pessoas dos ataques inimigos durante as guerras.
As igrejas serão as maiores até então, e para que isso seja possível haverá uma evolução dos métodos construtivos e dos materiais. A pedra será empregada na construção e o telhado de madeira será trocado por abóbadas de berço e de aresta, mais condizentes com uma igreja que representa a fortaleza de Deus.
A escultura românica esta diretamente associada à arquitetura, as estátuas-colunas, e que se desenvolve nos relevos de pórticos e arcadas. As esculturas possuíam um caráter simbólico e antinaturalista. Não havia a preocupação com a representação fiel dos seres e objetos. Volume, cor, efeito de luz e sombra, tudo era confuso e simbólico, representando muitas vezes coisas não terrenas, mas sim provenientes da imaginação.
A pintura não se destacou tanto quanto a arquitetura nesse período. Em alguns casos, as cúpulas das igrejas possuíam pinturas murais de desenho cujos temas mais frequentes abordavam cenas retiradas do Antigo e do Novo Testamento e da vida de santos e mártires, repletas de sugestões de exemplos edificantes. Os principais trabalhos são a pintura mural, as iluminuras e as tapearias. A pintura parietal, ou seja, executada nas paredes, era dependente da arquitetura, como se pode deduzir, tendo somente a função didática. Em um período em que a grande maioria da população era analfabeta a pintura era uma forma de transmitir os ensinamentos do Cristianismo.
É neste período que a arquitetura voltada para a construção de igrejas ascende e surge o estilo românico e gótico. A seguir falaremos mais sobre eles e suas diferenças.
Românico
O termo "Românico" é uma referência às influências que as construções sofreram da cultura do Império Romano. Os monges beneditinos foram os primeiros a propor em suas construções as formas originais do românico. Surge assim uma arquitetura abobadada, de paredes sólidas e colunas terminadas em capitéis cúbicos. Os castelos seguiram um estilo voltado para o aspecto de defesa. As paredes eram grossas e existiam poucas e pequenas janelas. Tanto as igrejas como os castelos passavam uma ideia de construções “pesadas”, voltadas para a defesa. As igrejas deveriam ser fortes e resistentes para barrarem a entrada das “forças do mal”, enquanto os castelos deveriam proteger as pessoas dos ataques inimigos durante as guerras.
As igrejas serão as maiores até então, e para que isso seja possível haverá uma evolução dos métodos construtivos e dos materiais. A pedra será empregada na construção e o telhado de madeira será trocado por abóbadas de berço e de aresta, mais condizentes com uma igreja que representa a fortaleza de Deus.
A escultura românica esta diretamente associada à arquitetura, as estátuas-colunas, e que se desenvolve nos relevos de pórticos e arcadas. As esculturas possuíam um caráter simbólico e antinaturalista. Não havia a preocupação com a representação fiel dos seres e objetos. Volume, cor, efeito de luz e sombra, tudo era confuso e simbólico, representando muitas vezes coisas não terrenas, mas sim provenientes da imaginação.
A pintura não se destacou tanto quanto a arquitetura nesse período. Em alguns casos, as cúpulas das igrejas possuíam pinturas murais de desenho cujos temas mais frequentes abordavam cenas retiradas do Antigo e do Novo Testamento e da vida de santos e mártires, repletas de sugestões de exemplos edificantes. Os principais trabalhos são a pintura mural, as iluminuras e as tapearias. A pintura parietal, ou seja, executada nas paredes, era dependente da arquitetura, como se pode deduzir, tendo somente a função didática. Em um período em que a grande maioria da população era analfabeta a pintura era uma forma de transmitir os ensinamentos do Cristianismo.
Gótico
Desenvolveu-se na Europa, principalmente na França, durante a Baixa Idade Média. Enquanto a Arte Românica tem um caráter religioso tomando os mosteiros como referência, a Arte Gótica reflete o desenvolvimento das cidades. A construção de uma Catedral passou a representar a grandeza da localidade, onde os recursos eram obtidos das mais variadas formas, normalmente fruto das contribuições dos fiéis, tanto membros da burguesia com das camadas populares; normalmente as obras duravam algumas décadas, algumas mais de século. Porém deve-se entender o desenvolvimento da época ainda preso à religiosidade, que nesse período se transforma com a escolástica, contribuindo para o desenvolvimento racional das ciências, tendo Deus como elemento supremo. Dessa maneira percebe uma renovação das formas, caracterizada pela verticalidade e por maior exatidão em seus traços, porém com o objetivo de expressar a harmonia divina.
As construções (igrejas, mosteiros, castelos e catedrais) seguiram, no geral, algumas características em comum. O formato horizontal foi substituído pelo vertical, opção que fazia com que a construção estivesse mais próxima do céu. Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras. Os detalhes e elementos decorativos também foram muitos usados. As paredes passaram a ser mais finas e de aspecto leve. As janelas apareciam em grande quantidade. As torres eram em formato de pirâmides. Os arcos de volta-quebrada e ogivas foram também recursos arquitetônicos utilizados.
A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais, que foram o espaço ideal para sua realização. Os escultores buscavam dar um aspecto real e humano às figuras retratadas (anjos, santos e personagens bíblicos).
A princípio, as estátuas eram alongadas e não possuíam qualquer movimento, com um acentuado predomínio da verticalidade, o que praticamente as fazia desaparecer. A rejeição à frontalidade é considerado um aspecto inovador e a rotação das figuras passa a idéia de movimento, quebrando o rigorismo formal.
No tocante à pintura, podemos destacar as iluminuras, os vitrais, painéis e afrescos. Sua principal particularidade foi a procura do realismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas, quase sempre tratando de temas religiosos, apresentava personagens de corpos pouco volumosos, cobertos por muita roupa, com o olhar voltado para cima, em direção ao plano celeste. A presença da figura humana extremamente estilizada, o plano bidimensional são as principais características do estilo.
As construções (igrejas, mosteiros, castelos e catedrais) seguiram, no geral, algumas características em comum. O formato horizontal foi substituído pelo vertical, opção que fazia com que a construção estivesse mais próxima do céu. Apoiava-se nos princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Além disso, nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo, por meio da mágica luminosidade de suas cores, as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras. Os detalhes e elementos decorativos também foram muitos usados. As paredes passaram a ser mais finas e de aspecto leve. As janelas apareciam em grande quantidade. As torres eram em formato de pirâmides. Os arcos de volta-quebrada e ogivas foram também recursos arquitetônicos utilizados.
A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais, que foram o espaço ideal para sua realização. Os escultores buscavam dar um aspecto real e humano às figuras retratadas (anjos, santos e personagens bíblicos).
A princípio, as estátuas eram alongadas e não possuíam qualquer movimento, com um acentuado predomínio da verticalidade, o que praticamente as fazia desaparecer. A rejeição à frontalidade é considerado um aspecto inovador e a rotação das figuras passa a idéia de movimento, quebrando o rigorismo formal.
No tocante à pintura, podemos destacar as iluminuras, os vitrais, painéis e afrescos. Sua principal particularidade foi a procura do realismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas, quase sempre tratando de temas religiosos, apresentava personagens de corpos pouco volumosos, cobertos por muita roupa, com o olhar voltado para cima, em direção ao plano celeste. A presença da figura humana extremamente estilizada, o plano bidimensional são as principais características do estilo.
Resumo elaborado por Camila André
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
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