Blog da matéria História da Arte ministrada pela professora Lourdes Luz na Universidade Veiga de Almeida - Campus Barra.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Egito - entre imagens
A preocupação maior dos egípicios era garantir uma vida após a morte confortável para seus soberanos, que eram considerados deuses. A colossal arquitetura e as obras de arte existiam para cercar o espírito do faraó de glória eterna.
Muito do que se conhece sobre o Egito antigo provém das tumbas que restaram. Como os egípicios acreditavam que o "ka", o espírito, do faraó era imortal, depositavam em sua tumba todos os bens terrenos para que ele os usasse na eternidade. As pinturas e os hieroglífos nas paredes eram uma forma de inventariar a vida e as atividades diárias do falecido.
A pintura e a escultura obedeciam a padrões rígidos de representação da figura humana. A forma humana é representada em visão frontal do olho e dos ombros, e em perfil de cabeça, braços e pernas. Nas pinturas em paredes, a superfície é dividida em painéis horizontais separados por linhas. A figura despojada, de ombros largos e quadris estreitos, usando adorno na cabeça e tanga, posa rigidamente com os braços para os lados e uma perna adiante da outra. O tamanho da figura indica sua posição: os faraós são representados como gigantes sobressaindo entre criados do tamanho de pigmeus. Feitas para durar eternamente, as estátuas eram esculpidas em granito ou diorito (pedras duras).
fonte: Strickland, Carol. Arte Comentada. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
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